Catanduvinha - um breve hitórico

A localidade de Catanduvinha fica na cidade de Santo Antônio da Patrulha, mais especificamente no 2º distrito.
Um lugar pequeno e tranquilo de se viver. Como já conhecemos, temos na Catanduvinha a EEEF José Pereira da Rocha, que foi fundada há muitos anos, ainda na casa de moradores, depois no salão comunitáro e enfim o SR. José Pereira da Rocha, que deu seu nome à escola, doou um terreno para a contrução da mesma.

Escola José Pereira da Rocha

As principais atividades agrícolas e econômicas existentes ali são plantio de arroz, cana, fabricação de rapaduras e criação de gado. Mas, muitas pessoas saem da comunidade para procurar emprego em outros lugares, inclusive no centro da cidade.

Fábrica de rapadura

Plantação de arroz

Mercado
 



Criação de gado

 

A comunidade é em sua maioria católica, por isso a Igreja e as Festas na região são muito valorizadas.

Santo Antônio da Patrulha: Um sonho entre o porto e o mar...

Santo Antônio da Patrulha é um dos quatro primeiros Municípios do Rio Grande do Sul, com colonização basicamente de origem açoriana, com o decorrer do tempo passou a ser ocupado também por italianos, alemães e poloneses. A presença de casais açorianos em Santo Antônio da Patrulha deu-se por volta de 1760, sendo alguns fugidos de Rio Grande devido à invasão de espanhóis e outros avulsos. Os povoadores, gradativamente, foram solidificando uma agricultura forte para a subsistência (trigo, mandioca, e outros), mas o que impulsionou a economia do povoado que se formava, foi a produção de cana-de-açúcar e seus derivados como a aguardente.

Nosso município é um local simples mas repleto de muita cultura, tradição e história. E é sua história que tráz maior beleza e significado aos pontos turisticos da cidade, que falam muito de nós:



Igreja Matriz: Construção antiga, mostra a religiosidade patrulhense. Inaugurada em 1928, levou um século para ser construída. Em estilo Renascentista, abriga uma estátua do padroeiro quase em tamanho natural e uma via-sacra de esmerada confecção artística.





Fonte Imperial: Monumento construído sob ordem de Dom Pedro I, aproveitando fonte natural dágua. Rua Senador Pinheiro Machado



HISTÓRIA DO NOME DA CIDADE

       Santo Antônio da Patrulha nasceu de uma história de ocupação de terras e de amor. Ocupação da Coroa Portuguesa que queria consolidar a ampliação de seus domínios frente à Espanha no século XVIII. Para Portugal, a conquista do extremo sul, além Tordesilhas, de posse e domínio da Espanha, era fundamental. Em 1680, Portugal "já encravara diante de Buenos Aires o seu posto avançado, a Colônia de Sacramento, na entrada do Rio da Prata". A ordem da Coroa era descer, se apossar das terras disponíveis. Por volta de 1734, a Corte envia Cristóvão Pereira de Abreu e alguns auxiliares para oficializar a "estrada do sertão".
    Entre os que aqui chegaram naquela época, estava o soldado pardo-forro paulista Ignácio José de Mendonça. Foi por ele que Margarida Exaltação da Cruz, mulata, filha de mãe escrava e pai açoriano, grande proprietário de terras da Lagoa dos Barros, apaixonou-se. Sesmeiro de terras na região, Ignácio viveu um romance folhetinesco e agitado para a época.
     O pai de Margarida, Manoel de Barros Pereira, era radicalmente contra a união. Por isso, os dois acabaram casando sob a proteção do vigário de Viamão, numa história que envolveu direito canônico e uma grande paixão, apesar da diferença de idade: Ignácio tinha 50 anos, Margarida apenas 15. É aí, diz a história que, a pedido do bispo do Rio de Janeiro, o casal mandou construir uma pequena capela em homenagem ao santo de sua devoção: Santo Antônio.
Com a abertura da estrada dos tropeiros, que cortava o município, surgiu o Registro - posto de pedágio para cobrança de impostos das tropas que passavam para São Paulo. Assim surgiram os nomes Guarda, Registro da Serra, Guardas de Viamão, Patrulha, Guarda Velha e, em 1760, Santo Antônio da Guarda Velha de Viamão. Aos poucos o nome Guarda foi substituído pelo sinônimo Patrulha.

Fonte:http://santoantonio.tripod.com/historia.htm

Museu imaginário: ESCRITORES DA LIBERDADE...

Entrevistas com o casal Wilmar e Lyra Gil

Filho de Olinda Bier Gil e José Martins Gil, foi o seu José Wilmar quem me concedeu a

honra de sua entrevista. Hoje com 78 anos, ele ainda mora com sua esposa Lyra de Medeiros Gil,

em Catanduvinha. Dona Lyra, filha de Alcides Barth de Medeiros e Luiza Boges Lima, também não

se negou a me dar uma entrevista, em sua residência fui muito bem recebida. Seu sítio tem o nome

dos pais de seu Wilmar e eles me contaram muitas histórias de sua infância e de sua vivência.

Pude perceber que eles são uma família muito unida, que mantêm laços muito fortes de

amor e companheirismo. Na terceira idade, são um casal unidos pelo verdadeiro amor! Ambos vêm

de famílias muito importantes para a comunidade, seus pais eram empreendedores e eles mantêm

esse espírito etá hoje!

Seguem as entrevistas: